É engraçado que quando acostumamos a fazer algo quando paramos tudo perde o sentindo.
Eu ignorei o que sentia, o que vivia, prendi meus pensamentos, deixei fugir ao vento, só para não registrar, para não escrever.
Não sei se foi a onda de mudança, os acontecimentos novos, a intensidade e seriedade da situação, se foi medo, preguiça, falta de tempo, não sei, mas matei a escritora que tinha em mim. E sem dúvida isso não foi legal. (não mesmo) .
Eu não me reconhecia.
E não era porque o cabelo estava mudado, ou porque o corpo tinha alargado.
Não era porque as roupas estavam diferentes, a casa, a cidade, a vida, as pessoas, a rotina.
Era simplesmente porque eu não escrevia.
Eu preciso escrever.
Preciso disso pra viver.
Não vou mais me prender ou me esconder.
Vamos voltar a conversar?
Sobre a vida, sobre as coisa, sobre a falta das coisas, sobre devaneios, nostalgias, decepções, amores, alegrias, sobre correria, sobre trabalho, a falta dele, dinheiro a falta dele, boletos e o excesso deles.
Vamos papear?
Beijos e até o próximo! 
